Saturday, February 21, 2009

And the Oscar goes to...

Os Oscar(s) estão aí. Dentro de pouco mais de 24 horas saberemos quem é que afinal ri por último. Eu pessoalmente acho dofícil e, de certa forma desconcertante, avaliar qualquer forma artística, premiando uns em deterimento de outros. Não que não consiga estabelecer uma "hierarquia", uma classificação dessas mesmas expressões artísticas (peças de teatro, filmes, música, etc) mas é uma escolha muito pessoal e subjectiva. Muitas vezes acho que o verdadeiro valor de uma expressão artística é impercetível no imediato, no presente momento em que é feita e posta à disposição do público, se o for...

O meu percurso na área artística está longe de terminar, é um processo contínuo com vista a uma aprendizagem constante, pelo que processo a processo, tudo é feito nesse contexto, de continuidade. Então para quê carregar no "pause" e avaliar apenas um "frame" desse processo? Não será no mínimo demasiado incompleto? 

Apesar de tudo gosto muito da cerimónia dos Oscar(s). Isto apesar da lei da compensação que é praticada de forma recorrente, devido a politiquices na atribuição destes galardões. Há vários factores em jogo, e não apenas objectivamente os filmes do ano a que se referem. Toda a história e carreira dos nomeados interfere. Infelizmente.

Dou-vos um "cheirinho" de quem apresentará a cerimónia, e qual a estética adoptada. Veremos. Pessoalmente, eu preferia que fosse Ricky Gervais, como chegou a ser ventilado por alguns meios de comunicação social. Mas não, o escolhido é Hugh Jackman. 

Friday, February 20, 2009

You picked me...

É verdade. No meio de tantas pessoas, escolheste-me a mim. No meio de tanta gente interessante, escolheste-me a mim. Milhões e milhões de possibilidades de escolha, de todas as cores, credos, nacionalidades, tamanhos, escolheste-me a mim. Não sei porquê. Não sei o que terás visto em mim, não sei o que possa ter para te oferecer, para me teres escolhido a mim. Não sei o que te agrada em mim, mas a realidade é que...you picked me. Porquê?

Sei no entanto que não fomos feitos um para o outro. Sei-o desde o primeiro dia, e desde já serve este post para acabar tudo entre nós. Podes achar cobarde, mas foi a melhor forma que encontrei para o fazer. Preferias que te tivesse dito na cara? Mas quantas vezes tentei eu chegar até ti e nada? Ignoraste-me, pura e simplesmente... Adeus.






P.S: este post trata-se de uma tentativa da minha parte em perceber porque é que a amigdalite que me acompanha me escolheu a mim. E de a convencer a seguir o seu caminho, e a que me deixe em paz...

Wednesday, February 18, 2009

Tornar o impossível possível...

Depois de visitar hoje o blog do meu amigo Bruno Nogueira, tal como faço regularmente, deparei-me com mais um post extraordinário do meu grande amigo. Ou amigo grande, porque tamanho não lhe falta, tanto em altura, como na amplitude sensível e intelectual que possui. Pois o meu amigo Bruno encomendou um documentário, "Man on wire", que conta a aventura de um homem que decidiu perseguir um sonho de uma vida, até o concretizar. E o sonho, qual era? Coisa pouca. SÓ atravessar as torres gémeas, através de um cabo de aço. Só.

Lá vou ter que encomendar o documentário, pois a história até já tinha despertado o meu interesse, em tempos idos. Não sabia era da existência de tal documentário. Ou vou ter que pedir emprestado ao meu amigo grande, e ele empresta de bom grado, ou se ele não me quiser emprestar tenho uma ou outra medida de coacção física para aplicar ao meu grande amigo. Não vou desvendar muito mais, mas envolve um quadro de ardósia e umas semanas sem cortar as unhas. Ah, e talvez um garfo...

P.S: é assim que vivo. Persigo sonhos, e vou materializando-os. Felizmente vontade não me tem faltado, e duvido que me venha a faltar. Por falar em dúvidas, essas lá vão surgindo aqui e ali...e nada como um bom questionário.

Agora, trailer...o nome do aventureiro? Philippe Petit.


Tuesday, February 17, 2009

Eu...

Gostava de saber desistir dos problemas que não são meus...

A arder...


Eu tenho uma amigdalite. É por tempo limitado, mas hoje tenho uma amigdalite. Para quem não sabe o que é uma amigdalite, é uma dor aguda, da garganta, uma daquelas dores que se dispensam facilmente, daquelas dores que deviam ser proibidas. Ter uma amigdalite é mais ou menos como engolir um quilo de espinhas de peixe bem afiadas, assim de uma só vez...

Depois de uma noite que me pareceu gelada, em que a temperatura do meu corpo chegou praticamente aos 40º (febre que me levou ao delírio e até me fez sonhar com o meu Sporting campeão) lá decidi ir ao hospital, a minha segunda casa, nos dias que correm. Pois lá fui novamente ao hospital CUF das Descobertas, o da minha eleição. A percentagem de enfermeiras com menos de 35 anos, e de aspecto interessante é elevadíssima. Fui bem atendido, como sempre, mas há um momento que merece o digno destaque: ao ser-me diagnosticada uma amigdalite, disseram que teria que levar uma injecção de penicilina, imediatamente. La fui eu, com um enfermeiro, que depois de me perguntar qual a nalga que escolhia como vítima, me espetou uma daquelas agulhas que dá para abater elefantes. Não tenho qualquer tipo de problemas com seringas, mas senti a agulha. Qual o meu espanto quando o mesmo enfermeiro me diz que a seringa estava estragada, que o líquido não saía, e me disse que iria ter que levar outra "pica". Eu pensei para com os meus botões se ele não quereria fazer de mim um alvo de setas. Se não me quereria encostar à parede e entreter-se a atirar seringas cujas agulhas parecem o túnel do Marquês. Lá levei a segunda injecção, doeu, e bem, andei o resto do dia com um andar novo, que ainda mantenho. Interessante, não?

Vá, já passou. Vejo sempre o lado positivo das coisas. Fui operado, tenho uma cicatriz jeitosa que ainda necessita de cicatrizar bem, de repouso, e agora tenho uma amigdalite. Como tal aproveito esta fase para fazer um 2 em 1: recuperar da operação e da amigdalite, sempre acompanhado por boa leitura e boas visitas. Ou visitas boas, ecolham vocês, os dois "janados" adictos a este espaço de interesse relativo.

Thursday, February 12, 2009

Dias de Luta, dias de Glória...

Não tenho muitas palavras para justificar este post. A música é de Charlie Brown Jr., chama-se "Dias de Luta, Dias de Glória", e gosto. Traduz um estado de espírito. Realço na letra três versos:"Podem me tirar tudo o que tenho/Só não podem me tirar as coisas boas que eu já fiz pra quem eu amo/ E eu sou feliz e canto e o universo é uma canção eu vou que vou!".

Como sempre que é possível, vem em versão karaoke. E como qualquer video de karaoke, puxa assim para o mauzinho, com um piquinho a bimbo. Um piquinho não, muito bimbo mesmo...mas a música é linda.


Dias de Luta, Dias de Glória


Canto minha vida com orgulho!

Na minha vida tudo acontece
Mas quanto mais a gente rala, mais a gente cresce
Hoje estou feliz porque sonhei com você
E amanhã posso chorar por não poder te ver
Mas o seu sorriso vale mais que um diamante
Se você vier comigo aí nós vamos adiante
Com a cabeça erguida, e mantendo a fé em Deus
O seu dia mais feliz vai ser o mesmo que o meu.

A vida me ensinou a nunca desistir
Nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir
Podem me tirar tudo que tenho
Só não podem me tirar as coisas boas que eu já fiz para quem eu amo
E eu sou feliz e canto e o universo é uma canção eu vou que vou!

Histórias, nossas histórias
Dias de luta, dias de glória (4x)

Oh minha gata, morada dos meus sonhos
Todo dia, se pudesse eu ia estar com você
Já te via muito antes nos meus sonhos
Eu procurei a vida inteira por alguém como você

Por isso eu canto minha vida com orgulho
Com melodia, alegria e barulho
Eu sou feliz e rodo pelo mundo
Sou correria mas também sou vagabundo

Mas hoje dou valor de verdade, pra minha saúde, pra minha liberdade
Que bom te encontrar nesta cidade
Esse brilho intenso me lembra você

Histórias, nossas histórias
Dias de luta, dias de glória (4x)

Hoje estou feliz, acordei com o pé direito
E vou fazer de novo, vou fazer muito bem feito

Sintonia,
telepatia,
comunicação pelo cortéx
Bum, Bye-Bye.




Wednesday, February 11, 2009

R.I.P.-Jeremy Lusk (FMX Hero)

Pois é. Tinha 24 anos. Um dos que levava a vida no limite, a bem de um desporto. Como te compreendo, Jeremy Lusk... Fica uma homenagem, sem dramas. CARPE DIEM...

Monday, February 09, 2009

Christian Bale goes crazy!!!!!!-É OBRIGATÓRIO OUVIR!!!!

Ok. É a história do momento lá para os lados de Hollywood. Protagonista? Não, não é a Paris Hilton e os seus filmes caseiros, mas sim um actor que aprecio bastante, Christian Bale. Pois parece que o jovem Christian, o mais recente Batman, perdeu a cabeça quando o director de fotografia do filme que o jovem actor se encontra a rodar, Terminator 4, o distrai durante uma cena, ao entrar acidentalmente no raio de visão do jovem actor, no set , durante a filmagem da mesma. Parece que o jovem actor ainda não conseguiu despir a pele de American Psycho, já que enxovalha o director de fotografia de uma maneira sub-humana, completemente louco, que mesmo a incompetência de alguém que trabalhe conosco não justifica. Para mim não justifica. E quem anda por estas andanças, sabe perfeitamente que o trabalho dos técnicos é complexo, e que por vezes é preciso ir por tentativa e erro, até se chegar ao pretendido. Um exemplo? A fotografia, pois claro. A iluminação. E mesmo que tal não fosse o caso, nada justifica a reacção do jovem actor, que até aprecio. Se um dia me cruzar com ele, e o mesmo vier para cima de mim com este comportamento, se calhar volta a fazer um Batman, de cadeirinha de rodas e comer sopinhas por uma palhinha. Ficamos esclarecidos, jovem Christian? Óptimo. Agora vai lá respirar fundo, fazer Yoga, fumar um charro, o que quiseres, mas acalma-te porque até nem trabalhas mal. Ou os realizadores que têm trabalhado contigo têm feito magia...

P.S: obrigado Miguel Loureiro, pela divulgação deste momento que tem tanto de triste, como de curioso...


Keane-Better than This

Sou fã dos Keane. Para mim são os herdeiros daquele pop-rock dos anos 80 que me marcará para toda a vida. E conseguem, no meio de melodias enebriantes, transmitir as mensagens mais desconcertantes, um pouco como David Bowie, Bruce Springsteen ou Frankie Goes to Hollywood o fizeram, e ainda vão fazendo nalguns casos. E cá fica a minha música de eleição do seu último álbum. Na ausência do video oficial, e dado o meu gosto pessoal por sessões de karaoke, disponibilizo-vos uma versão com a letra, para se purgarem, se quiserem. Ou então façam como eu, ouçam-na, e deixem-se levar...

P.S: o último álbum dos Keane chama-se "Perfect Symmetry". Desconcertante...

Amores Desencontrados

Sou fã do Bruno Aleixo. Sou fã do Programa do Aleixo. É simplesmente brilhante, e consegue pôr em formato TV um personagem mítico do mundo das anedotas português: o busto de Napoleão. Não vos vou contar a anedota aqui, mas que ela é boa, é. Além disso o Bruno brinda-nos sempre com um momento musical único, e obviamente que dos vários disponíveis, foi difícil seleccionar apenas um. Assumi um critério simples, que foi optar por aquele que me mandaram mais vezes pela net. Deixo-vos então com "Amores Desencontrados", música (se assim se poderá dizer) imortalizada (infelizmente) pelos Onda Choque... 


Monday, February 02, 2009

Slumdog Millionaire

Eu...eu...eu nem sei como começar, porque de cada vez que tento escrever alguma coisa sobre o filme que acabei de ver, "Slumdog Millionaire", eu...nem tenho palavras, eu...nem sei. Nem vou pôr o trailer. É o mais recente filme de Danny Boyle. É lindo. É único. É o filme do ano, para mim. É muito mais que um filme, para mim. It's written...

I'm Goin' Down

Num puro acto espontâneo, deu-me para partilhar mais esta música do Boss convosco. Mais uma daquelas que ainda hoje mexe comigo, e me põe com AQUELE sorriso, nada pequeno, por sinal...

The Boss

Lembro-me que, no Natal de 1984, me deram o primeiro vinil de música. Qual? "Born in the USA" de Bruce Springsteen. Os únicos vinis(?) que tinha até então eram de histórias infantis, em português do Brasil, claro.

Pedi ao "Pai Natal" o disco do Boss. Porque ouvia na rádio várias das músicas nele contidas, esperava ansiosamente que "Dancing in the Dark", "Glory Days", "Born in the USA" "I'm Goin' Down" ou "I'm on fire" tocassem repetidamente na aparelhagem que na altura havia em casa... Via na televisão alguns dos videoclips, numa espécie de "top+" da altura. Foi a partir dessa data que comecei a acompanhar (e nunca mais parei) a carreira de Bruce Springsteen, o meu primeiro grande ídolo musical. 

Graças à dedicação do meu grande amigo Pedro, fui arranjando todos os álbuns: primeiro o que se seguiu a "Born in the USA", "Tunnel of Love", ao qual se seguiu uma viagem aos anos 70, com "The River" e "Born to Run". "Nebraska" é um dos meus preferidos, pois faz-me viajar até "Atlantic City", uma das melhores músicas do Boss, na minha singela opinião.

Na primeira e única vez que veio a Portugal, lá estive, pois então. Naquele Maio de 1993, inesquecível...

O Boss (não o Hugo mas sim o Bruce) está na moda novamente. Atingiu o primeiro lugar nos principais tops, destronando loiras platinadas de mamas de plástico (coisa que até nem desgosto). O Boss está no topo, outra vez. Para mim nunca de lá saiu.

Deixo-vos com "Born to Run", uma das melhores músicas, e um dos melhores videos.

Bem hajas, Bruce Springsteen...


Sunday, February 01, 2009

Só é preciso...


...Amor. Dei-me conta a pensar, e sentir, o que felizmente sinto que é a essência do ser humano, ou pelo menos é a minha essência. É que sem Amor, não somos nada. Até podemos ter dinheiro, estatuto, educação, saber, mas se não tivermos Amor, não temos nada. Não há nada como o Amor dos pais, dos irmãos, dos filhos (ainda não cheguei lá, ainda...) da família em geral, dos amigos, do cão, do gato, do porquinho da India... Sim, porque para mim a amizade é uma forma de amar. Por isso gosto da forma como os anglo-saxónicos usam com enorme descontração a palavra "Love". Não têm grande pudor, nem fazem cerimónias em dizer "I Love you". Porque o amor é isso, é natural. Acontece, escrevi eu há pouco tempo. Hoje acho que mais que acontecer, já nasce conosco, e dentro de mim não morre. Só cresce.

Não há nada melhor que sentir esse Amor, dos pais, pelos pais, da família, pela família, dos amigos, pelos amigos...

Para mim, só dá Amor. Nesse aspecto sou impecável...