Sunday, March 29, 2009

Charlie Brown Jr.-Sem medo da escuridão

É uma das músicas que mais oiço no momento. A variedade de sonoridades dentro da mesma música chamaram-me a atenção. E a letra, a letra também. Porquê? Porque não tenho medo da escuridão...

"Fique e faça o sol brilhar,
fique e faça o sol brilhar.
Sem medo da escuridão,
correria noite e dia pela
evolução.
Escolha o seu lado 
na hora do bicho pegar
A chapa esquenta
a gente fica e faz o sol brilhar"

P.S: agora vou só ali à rua e tentar não ir parar a badajoz, com a brisa violenta que está lá fora...

Monday, March 23, 2009

Eu...

...gosto de trabalhar com paixão, por paixão, com pessoas que trabalham por paixão também. O dinheiro faz parte do nosso dia a dia, tornou-se incontornável, e defendo que todo o profissional deve ser pago pelo seu trabalho. Mas é bom, de vez em quando, ter a oportunidade de abraçar projectos puramente por paixão ao ofício que se tem. Foi o que aconteceu hoje. Funciona como uma reciclagem, como uma dose de energia positiva e humildade fundamentais, para mim. Quem corre por gosto, não cansa...

Dentro de algum tempo terão a oportunidade, os dois seres humanos que não têm mais nada que fazer e vêm aqui por puro desperdício de tempo, de ver o resultado final. Se vos interessar. Se não vos interessar, podem sempre dedicar-se aos arraiolos, ou ponto de cruz.

Thursday, March 19, 2009

Hoje

Hoje vi o nascer do sol. Normalmente não tenho a oportunidade de o fazer, ou então tem-me passado completamente ao lado. Mas hoje foi diferente. Sentei-me nas escadas da minha casa, e fiquei a ver o nascer do sol. A necessidade invulgar de me levantar tão cedo deu-me a oportunidade de observar certos acontecimentos, que terão um sentido para essa determinada hora do dia.

Sigo o meu caminho, contrariando todos os hábitos acumulados durante meses. Sigo porque quero. Gestos simples, banais, desde arrumar a mochila para o meu mais recente desafio, o saco de desporto, as luvas de boxe, telemóveis, e música nos ouvidos até chegar ao café que normalmente vejo fechar, para hoje o fazer começar.

Sigo, por um caminho que me é familiar, mas a horas diferentes, e em sentido contrário. E como tudo muda, desde as cores das fachadas dos prédios, às caras que nunca vi, que passeiam os seus cães de diversas cores, formatos e tamanhos. Qual momento de hipnose global, seguem fechadas no seu mundo, puxadas por cães de diversas cores, formatos e tamanhos. Sigo.

Um homem faz ginástica em frente a uma entrada de garagem de um prédio que me é bastante familiar, mas aquela cara é-me completamente desconhecida. Nem sei se aquele homem, na casa dos setenta anos, que força os braços de forma ritmada em movimentos circulares e ritmados pertence, àquela rua. Parece tirado do seu contexto natural e colocado num quadro de selva urbana, que claramente o desejaria apagar. Mas não apaga, porque ele não parece, ele é.

Cheguei à conclusão que 99% do caminho que fiz me era familiar. É-me familiar. No entanto o meu destino era totalmente desconhecido. Como um ponto onde uma nova caminhada se inicia. Uma caminhada feliz, muito feliz. A felicidade acompanha-me, e faz-me sentir, e é recorrente falar nela. Falo, sem preconceitos, medos ou receios, porque não tenho medo. Sou feliz, e fazem-me feliz. Eu agradeço, e retribuo. Ou será que comecei por ser eu a dar? Não é relevante. Estou-lhe grato. Mesmo.

É bom saber que a corrente do tempo arrasta muita coisa, nos leva sem olhar para trás, mas não nos proibe de voltar a lugares que nos marcam. Algo mudou desde a última vez que aqui passei, mas a terra que toco é a mesma.

Sigo, porque quero. E quero, muito...

P.S: o Hoje foi ontem...

Friday, March 13, 2009

32

Já lá vão 32 sois e 32 luas... Eu disse já? Não, muitos e muitas mais estarão para vir. Hoje tive dos dias mais felizes da minha vida, entre família e amigos. A mesma família e os mesmos amigos que têm sido co-protagonistas neste filme real, e ainda bem. Estou-lhes(vos) tão grato, de coração. E no meio de tanta lamechisse posso-vos garantir que em termos de festa, começou bem, numa sexta-feira 13, e ainda a procissão vai no adro... 

Agora vou só ali e já venho. Vou pôr o Miguel a dormir. Não o Veloso, mas sim o autor deste blog, o Miguel que é fofo, querido e muito bonito. Ah, e feliz! Muito feliz! 

Tuesday, March 10, 2009

Eu...

...sigo sempre em frente e nunca pra trás...


Free Willy...

...perdão, enganei-me. Devia ter escrito "Free Miguel". Sim, porque existe uma campanha contra o Miguel. 
Porque o Miguel é um coitadinho. 
O Miguel nunca provou nada a ninguém, mas é um coitadinho. 
O Miguel diz que deve tudo a quem o formou (pelos vistos mal). 
O Miguel diz que por isso está de corpo e alma com quem lhe deu tudo. 
O Miguel também diz que se quer ir embora.
O Miguel diz que não o defendem. 
O Miguel devia ser MUITO mais humilde.
O Miguel devia era estar calado.
O Miguel devia era ter vergonha de se queixar, pela fortuna que ganha sem fazer nada (literalmente).
O Miguel devia ter vergonha também pelo penteado que usa, se é que se pode chamar penteado a um ouriço banhado em óleo Fula.
O Miguel devia pagar a quem lhe deu tudo.
O Miguel parece a Willy, ou seja, uma baleia, porque está gordo que nem um texugo.
O Miguel está gordo porque não mexe uma palha.
O Miguel não é um bom profissional.
O Miguel não é sequer profissional.
O MIguel fala dele próprio na terceira pessoa. Porquê?

P.S: este Miguel a quem me referi, é o Miguel Veloso, não é o Miguel que escreve neste blog. Sim, porque o Miguel que escreve neste blog é fofo, querido, bonito, leal, muito bonito, não tem grande excesso de peso, usa um penteado decente, mexe muito mais que uma palha, grato a todos os que o têm ajudado, e grato por tudo o que a vida lhe tem dado...e é muito fofo.

Thursday, March 05, 2009

Eu...

...tenho tanta sorte por ter junto a mim as pessoas de quem gosto, e que gostam de mim. Desde o dia de ontém que dei-me conta a sorrir por me sentir tão bem, tão feliz, de me sentir um previlegiado por ser querido por pessoas espectaculares, pessoas lindas, em todos os sentidos. E é por fazer parte da vida dessas pessoas, e elas da minha, que sinto que tenho tudo o que é realmente importante. Em tempos falei do amor, um sentimento supremo, o sentimento dos sentimentos. Este post acaba por ser uma continuidade desse post dedicado ao amor. É que quem sente um coração cheio de amor para dar, porque é recarregado pela família, pelos amigos lindos que tenho, não lhe falta nada. E é isso que sinto, não me falta nada, porque atrás disso o resto acaba por acontecer. Sim, porque o trabalho é feito por mim com todo o amor também. Com paixão. 

E tudo o que sou, tudo o que tenho, partilho convosco...

Tuesday, March 03, 2009

Quem conta um conto...

...acrescenta um ponto. É verdade. O "diz que disse" faz parte de um mundo de fachada, em que muitos parasitas se alimentam da vida dos outros, por total ausência da sua própria, por total incapacidade de viverem, por total necessidade de polémica, pelo vazio em que vivem. 

Não sei porquê, mas já vieram até mim certos boatos sobre a minha pessoa, sendo a maior parte deles no sentido de destruir através da mentira, através da pseudo-criatividade de alguém que achou fofo inventar factos sobre a minha pessoa. A maior parte deles passam-me ao lado, não me tiram sequer o sono. Mas de vez em quando lá vem aquela bujarda carregadinha de uma (pelo menos aparente) inveja atroz, que tenho alguma dificuldade em explicar. Uma bujarda carregadinha de explosivos, e com dedicatória: "Espero que te rebente nas mãos num momento muito feliz da tua vida". 

Eu, sem ser um santinho, e muito menos um anjinho, vivo a minha vida tranquilamente, junto de quem gosto, a fazer (quase sempre) o que gosto... Pois então, porque será que alguém repara em mim? Porque é que me dão essa importãncia? Foi alguma coisa que eu disse? Que fiz? Que não disse? Que não fiz? Todos erramos, magoamos alguém de forma totalmente involuntária. Faz parte da natureza humana, na sua existência eminentemente social. Quem nunca terminou um namoro, quem nunca mentiu? 

Há já uns dias que lido com uma situação destas. Um boato, carregado de falsidades, de insinuações nojentas, a respeito da minha e só minha vida pessoal. Incomodou-me até hoje. Só até hoje. Sim, porque hoje, sem aparente explicação, senti-me um VIP, por ser tema de conversa, por ser importante para tanta gente. Não sou indiferente para essas pessoas! Só gostava era que o que algumas delas tivessem um grau de seriedade maior, e que tivessem uma vida um pouco mais interessante, a todos os níveis, mas principalmente a nível sexual, já que a carga de frustração sente-se à distância...

Se algum de vós que inventa essas histórias sobre a minha pessoa sentir uma total ausência de criatividade, eu tenho algumas ideias para os próximos boatos: envolvem duas anãs contorcionistas, vós próprios e um macho cobridor: eu, claro. 

E fica também um conselho: GET A LIFE! 

Há-de haver sempre quem conte um conto, e lhe acrescente um ponto...