Thursday, December 17, 2009

Postos à prova

É verdade. Hoje, de repente, o que previa, ou prevíamos para amanhã, tornou-se pouco provável,ou mesmo impossível. Mas a vida é mesmo assim, quanto melhor estamos, mais vezes somos postos à prova, mais vezes somos questionados, e maior o desafio, para o exterior. A verdade é esta: sinto-me melhor comigo, mesmo, a minha base é cada vez mais forte, também pelo que me dás, CS. A verdade é que quanto maior, mais livre é o que sinto, o que sinto que temos. A verdade é que cada desafio nos torna mais fortes. A banalidade facilmente é derrotada, o amor não. Não vivo para além da ilusão, nem pensar. Vivo feliz, nem sei explicar, mas não vivo uma ilusão, não vivemos uma ilusão. Arrisco sem medos a dizer com toda a certeza: o que temos é bem real, é raro, é único, é uma excepção à regra, mas é bom, e é para vivermos. Ambos abraçamos, abraçamo-nos um ao outro, e fundimo-nos num. É verdade, sempre fui algo céptico em relação a este tipo de fusões, até a viver. É como os contos, as histórias que ouvimos desde crianças, carregadas de metáforas, mas uma ou outra acabamos por viver e aí lembramo-nos delas. É verdade, estamos para dar e durar, juntos. Digo-o com um sorriso, de coração carregado por ti e por mim.

Também chorei, porque chorar é sentir, e o sentir, isso nunca nunguém me tirará. Muito menos o sentir o que sinto por ti e pelo que estamos a viver. Amar também é sofrer, sei-o hoje, mas é um sofrer que nos torna mais fortes. E é tão bom que mesmo estando separados há várias semanas, o que temos resiste e cresce. Mesmo.

Agora vais voar, e vai correr tudo bem. E eu cá estou, e estarei para te carregar de coisas boas, e para te dar toda a força que tenho e que não tenho. É...amor. Não tenho medo nenhum em dizê-lo e confirmá-lo. É amor, faz-me tremer, faz-me sentir borboletas na barriga, faz disparar o meu coração, é bom, tão bom.

Amo-te, CS, e cá vai um beijo dos nossos. Sim, na boca.

Wednesday, December 16, 2009

Eu...

...gosto de ti como és, amo-te pela pessoa que és, CS, mesmo...

Tuesday, December 15, 2009

Eu...

...estou a preparar-te uma surpresa. Não sei o que vais sentir, mas cada pormenor é a pensar em ti, no que eu acho que te fará sentir bem e feliz. É fazer tudo para que esse sorriso lindo salte cá para fora, que ele não se esconda. Também sei que reages sempre bem via negatividade. O lado negativo significa o mais positivo em ti, uma reacção de reprimenda significa que cheguei até ti. E venha ela!

Cada pormenor é cuidado, seja de que forma for. E há nesta surpresa a marca do tempo, do tempo que vamos passando juntos, que vamos felizes seguindo o nosso caminho juntos. Quer isto dizer que nem tudo vem embalado como novo, mas acredita, acho que para ti terá muito mais valor pela história que tem, se te conheço um bocado...

Não vou desistir de tentar fazer-te feliz, de chegar até ti, de ti, CS, nem que seja por tentativa e erro. E desejo sentir isto para sempre. Se será para sempre ou não, não é o mais relevante. Interessa sim viver o que de tão especial e único existe entre nós, que temos construido e alimentado da melhor forma possível. Com vista a continuarmos juntos. Não me assusta perspectivar, acima de tudo desejar que continuemos juntos. Não há que ter medo do futuro, e de desejar coisas boas para o nosso futuro. Não depende só de mim, e ainda bem. Não me assusta, mesmo.

Hoje, mergulhado num mar gelado, pensei em ti, pensei em nós, senti-te, e sorri...é que não há pesos, fardos, é boa a música que nos une.

Monday, December 14, 2009

Eu...

...sinto-te, CS, mesmo. E hoje senti mesmo o peso que trazias em cima de ti, peso esse que de um momento para o outro, desapareceu. Eu estou cá, estava e estarei sempre, não te estava a deixar carregar esse peso sozinha, mas hoje tive a noção do que pesava para ti. Como sabes, sentia de maneira diferente, para mim nunca foi um peso, mas claro que mexia mais contigo.

Sem querer, estava a viver o que desejo desde os meus 20 anos, e algo que não estava à espera. Podia ser um peso, mas não senti como tal, e isso deve-se muito a ti, que estás ao meu lado, tu que me dás a mão, e que caminhas comigo, caminhamos juntos...

Está resolvido. Sinto-nos mais fortes e mais unidos, é bom. Cada barreira que ultrapassamos torna-nos maiores, juntos. Dia após dia vamo-nos conhecendo melhor, e as explicações deixam de ser necessárias. Não tenho a pretensão de te conhecer apenas pela minha intuição, pelo meu lado. Só te posso conhecer mesmo se estiver disponível, e estou. Só te posso conhecer se te ouvir, e ouço. Só te posso conhecer se olhar par ti e observar-te, e olho e observo. Só te posso conhecer se te deres, e dás-te. Só te posso conhecer se quiser, e quero, muito. Só te posso conhecer se te sentir, e sinto-te...

Acho sinceramente que o que estamos a viver passa para fora, o que sentimos e o que estamos a construir. Passa porque as pessoas que estão de fora sentem uma força (não sei que palavra usar) tão grande, e é nossa, de nós os dois...

Esta análise mais objectiva e pragmática será sempre muito imcompleta face ao que sinto, e que existe entre nós, de tão bom que é. Assusta? Talvez, se olharmos com receio que não seja verdade. Mas é, mesmo.

Sinto-te, CS, mesmo...

Saturday, December 12, 2009

Eu...

...falo contigo sobre o que acho que pode ser melhor porque gosto muito de ti, mesmo. Porque acredito, porque sinto, porque te sinto, pelo que me dás, pela vontade que me dás de te dar, de me dar, CS. E porque também eu posso fazer melhor. Senão, não me chateava, e seguia... Sou muito mais exigente comigo do que contigo, CS:-)

Friday, December 11, 2009

August Rush 2

Eu chego até ti. Vais-te dando a conhecer, vais-me dando o que és, o que sentes, o que tens, e é tão bom...

Sinto que te sentes só, muitas vezes. Sinto que de alguma forma te sentiste, ao longo do tempo, orfã de muita coisa. Sentiste, se calhar sentes ainda... E vais seguindo o teu rumo, ao som da música que ouves, e da música que sai de dentro de ti, que vai fluindo. Eu, vou ser sincero. Essa música toca na frequência onde estou, na frequência que sou, e sinto que chegámos um ao outro, e é tão bom, estarmos um com o outro...

Obrigado por te dares, mesmo que digam que há coisas que não se agradecem. Tenho mesmo muita sorte por estarmos juntos, pela tua sensibilidade que me dás a conhecer, pela tua beleza (és linda linda linda linda), pela tua inteligência que me cativa, pela paciência e sinceridade. E solidariedade. E por muito mais que nem consigo exprimir em palavras!

És a mulher que amo, CS.


Thursday, December 10, 2009

August Rush

Eu estou aqui. Estou de volta após largos meses sem escrever. Tudo num impulso dominado por um sentimento por alguém, por ti, inspirado por um filme. Nem sei bem como começar, mas cá vai...

Eu sinto-te, mesmo. Não sei bem como nos cruzámos, nem porquê, mas como que em jeito de apresentação, há aproximadamente 19 anos, senti uma corrente de energia nesse momento. É verdade, senti. Não há grandes explicações a dar em relação ao facto de escolhermos estar com certas pessoas e não com outras, o que nos faz procurar certos lugares em vez de outros, o que nos faz sentir e não desistir... Sim, há credos, há gostos pessoais, há ideologias, há desejos animais, há odores, há sabores, há dores partilhadas, vivências, as férias desde pequeno, as festas de anos dos nossos colegas de escola, as festas da escola, de Natal, de fim de ano, a choradeira no momento da partida, do encerrar de um ciclo e do iniciar do próximo. Lembro-me perfeitamente do meu primeiro dia de escola, na pré-primária, tinha eu 3 anos. A minha mãe deixou-me na escola, sozinho, no meio de uma confusão gigantesca, cheio de miudos da minha idade e mais velhos, vários adultos fardados, e uma fila para tirar a primeira foto, no primeiro dia de escola. Vários miudos choravam, queriam ir-se embora. Eu não, eu queria ficar e conhecer, mas na hora da verdade, na hora de me sentar em frente ao fotógrafo, num ligeiro ângulo de corpo, eu não aguentei e chorei. Nunca esquecerei esse dia. Demorei a entrar naquele mundo, nem sequer escolhi estar ali, mas havia uma curiosidade, uma vontade de conhecer, e lembro-me dos meus colegas, os meus primeiros amigos. Eu, a par do meu melhor amigo da altura, competíamos em altura, ambos queríamos ser os mais baixinhos da turma. O que poderia (e em muitos casos é) motivo de criar traumas, para mim sempre foi um orgulho, uma marca de distinção, não porque me achava melhor que os outros, não, mas sim porque gostava, porque chamava à atenção, porque me abraçavam mais, porque me queriam mais, porque me davam mais, porque me deixavam dar-lhes mais. O meu colega era o Nuno, espero que ainda seja...

Mas além do Nuno, havia o Miguel, o outro Miguel, o João Pulga, a Ana Cristina, a Mónica, o Rui, e por aí em diante. O que me fez procurá-los e quere-los perto de mim e vice-versa? A pele? A voz? Não sei, podia justificar de várias maneiras, mas a única que encontro é a que sinto: energia. É energia, uma corrente. Como se fosse uma corda que eu agarro mas que nem sei porque é que começo por querer agarrar, agarrar logo aquela corda, onde já vão outras pessoas. É como uma série de túneis translúcidos e não estanques, e eu escolhi e vou escolhendo seguir por certos túneis e não por outros. São caminhos, são mãos que se dão, e que se separam... É música, música que oiço e que faço, pela qual sou atraído e atrio, é...energia.

Sempre gostei de ser o guarda-redes da minha turma na escola. O meu primeiro ídolo do futebol era o saudoso Vitor Damas, grande guarda-redes do Sporting. Costuma-se dizer que só vai à baliza quem não sabe jogar à bola, é quase motivo de exclusão. Para mim não, era o que eu queria mesmo, era o que me deixava feliz mesmo, era ir à baliza. Os meus colegas não queriam, porque eu era rápido e diziam eles que eu jogava bem à frente. Mas não, eu queria ir à baliza, e sempre fui até certa altura. Depois segui outro caminho, fui para a frente...

Hoje estou contigo. Sempre acreditei desde que nos voltámos a reencontrar há pouco mais de um ano. Acreditei e senti sempre algo, um feeling, que me levava até ti, que te trazia até mim. Uma...energia, um sentimento, algo que paira no ar, que não é meu, mas ao mesmo tempo é, é nosso. Não sou pretensioso ao ponto de sentir por ti, mas é nosso. De tantas cordas que vi e às quais me podia ter agarrado, quando dei conta seguíamos, e seguimos, no mesmo sentido, e chegámos a um ponto (não isolado) em que acabámos por criar o nosso caminho, nosso de nós os dois. E é tão bom...Sigo contigo, anda comigo, seguimos juntos. Desejei-te, desejo-te e vou continuar a desejar-te, quase que aposto desde o primeiro dia, como algo puro e em bruto, que não se pode inventar, já é. Sonhei contigo, sonho, e vou continuar a sonhar. Estou contigo, estive, e vou continuar a estar. Estamos, e é tão bom...

Amo-te, CS