Wednesday, May 13, 2009

À flor da pele...

...é como me sinto. Sinto-o porque te sinto. Não sei o momento exacto, não sei o porquê, não sei. Mas elevas-me, fazes-me sentir o que nunca esperei que me fizesses sentir. Nunca esperei encontrar-me neste ponto, por causa de ti, por causa do que me dás, por causa do que o que me dás me faz sentir, por causa do que te quero dar, a ti e mais ninguém...

Não sei como aqui cheguei, como aqui chegámos. Mas será importante justificar? Sei que depois do dia de anteontém, principalmente depois desse dia, ao deitar, olhei para o lado e não estavas lá. E o que eu gostava que estivesses. Sei que a partir desse dia de anteontém, é recorrente fechar os olhos e sentir-te. Já tinha acontecido, aqui e ali, mas nunca assim. Porquê, não sei...

Não sei porquê, mas há um factor que tenho a certeza que despoletou este turbilhão de sentimentos e emoções, de arrepios e pele de galinha, de suspiros. É verdade, suspiros... E esse factor é o de te teres dado a conhecer, de te estares a dar a conhecer. É como um mergulhar no teu mundo tão secreto, onde só quem acredita em ti e tem o dom de saber esperar, lá entra. E eu nesse aspecto sou impecável...

O tempo não pára, eu sigo o meu caminho, tu segues o teu, mas algo mudou. Não tenho qualquer receio ou medo em dizer-te, em mostrar-te, que te dou a mão. Que de tudo o que nunca esperei sentir por ti, vive dentro de mim agora. Não tenho medo das consequências. Porque a vida é mesmo assim, e eu estou cá para a viver, mesmo...

No meio de um discurso sentido, na primeira pessoa, sem filtro, repito: tenho tudo à flor da pele...