Monday, December 14, 2009

Eu...

...sinto-te, CS, mesmo. E hoje senti mesmo o peso que trazias em cima de ti, peso esse que de um momento para o outro, desapareceu. Eu estou cá, estava e estarei sempre, não te estava a deixar carregar esse peso sozinha, mas hoje tive a noção do que pesava para ti. Como sabes, sentia de maneira diferente, para mim nunca foi um peso, mas claro que mexia mais contigo.

Sem querer, estava a viver o que desejo desde os meus 20 anos, e algo que não estava à espera. Podia ser um peso, mas não senti como tal, e isso deve-se muito a ti, que estás ao meu lado, tu que me dás a mão, e que caminhas comigo, caminhamos juntos...

Está resolvido. Sinto-nos mais fortes e mais unidos, é bom. Cada barreira que ultrapassamos torna-nos maiores, juntos. Dia após dia vamo-nos conhecendo melhor, e as explicações deixam de ser necessárias. Não tenho a pretensão de te conhecer apenas pela minha intuição, pelo meu lado. Só te posso conhecer mesmo se estiver disponível, e estou. Só te posso conhecer se te ouvir, e ouço. Só te posso conhecer se olhar par ti e observar-te, e olho e observo. Só te posso conhecer se te deres, e dás-te. Só te posso conhecer se quiser, e quero, muito. Só te posso conhecer se te sentir, e sinto-te...

Acho sinceramente que o que estamos a viver passa para fora, o que sentimos e o que estamos a construir. Passa porque as pessoas que estão de fora sentem uma força (não sei que palavra usar) tão grande, e é nossa, de nós os dois...

Esta análise mais objectiva e pragmática será sempre muito imcompleta face ao que sinto, e que existe entre nós, de tão bom que é. Assusta? Talvez, se olharmos com receio que não seja verdade. Mas é, mesmo.

Sinto-te, CS, mesmo...

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