Peça a peça. A minha vida parece um puzzle, cujas peças foram por mim espalhadas num acto de desespero e esperança, para construir novamente...
Pego em cada uma dessas peças, apanho-as do chão e sento-me num banco em frente à minha mesa. O caos que acabei de instalar em cima da minha mesa faz-me sorrir, porque posso voltar a construir... Peça a peça, vou preenchendo os espaços. Peça a peça, vou visualizando algo novo, onde havia o vazio existe agora vida, existe esperança...
De uma infinidade de combinações possíveis, a minha vida vai sendo construida por pequenas peças de várias cores e tamanhos, feitios e texturas. Há alturas em que parece que aquela determinada peça fazia sentido naquela sequência de outras peças. Tem que ser, só pode, faz todo o sentido... Afinal enganei-me. Fiquei a olhar fixamente para aquele puzzle incompleto, e para aquela peça isolada que não encaixava... Foi por isso que numa golfada de ar voltei à estaca zero. Custa seguir em frente nesses momentos, mas consegui...e vou.
Peça a peça vou visualizando algo novo, onde havia o vazio existe agora vida, existe esperança... Faz-me sorrir, porque posso voltar a construir.
Dou-te a mão...
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1 comment:
Não me dês a mão.
Dá-me o murro.
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